A grande miscelânea de cultura, religião, língua, escrita e culinária espalhada pelo mundo faz com que as descobertas a respeito de um país se tornem muito interessantes e curiosas. Você já parou para pensar na gama de diferenças entre os costumes brasileiros e de outras nações?

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Receita de Lamen ou Ramen Japonês

Quando ouvimos falar em Lamen logo pensamos no popular macarrão instantâneo, mas na verdade ele é um prato típico da China que ganhou fama no mundo inteiro após ser adaptado para versão instantânea criada por Momofuku Ando, em 1948.

História do Lamen

Preocupado com a fome no período pós-guerra, ele inventou uma técnica de secar o macarrão por meio da fritura em óleo fervente, permitindo que posteriormente a massa fosse cozida em poucos minutos com a adição de água quente. Nascia assim a fabrica e marca da Nissin.

Mas a receita tradicional de Lamen é bem diferente do macarrão instantâneo que conhecemos. Antigamente ela era composta de macarrão, feito com farinha de trigo e lótus, servido em um caldo. Atualmente, ela consiste na mistura de macarrão, feito com farinha forte que apresenta maior quantidade de proteína garantindo mais elasticidade à massa, de um caldo à base do cozimento de ossos de porco e frango e acompanhamentos variados como ovos cozidos cortados ao meio, brotos de bambu, cebolinha, espinafre japonês e pedaços de carne de porco.

No Japão o prato ganhou enorme aceitação, principalmente a partir do período Meiji (1868-1912). Prático, rápido, saboroso e barato, o Lámen começou a ser vendido em barracas de rua no país e, posteriormente, em restaurantes. Já no Brasil é difícil encontrar restaurantes que ofereçam o prato, por isso, trazemos a seguir uma receita de Lámen para que possa preparar em casa e saborear com a família e amigos.

Curiosidades:

O Brasil é o 10º país que mais consome o macarrão instantâneo no mundo e, segundo a Associação Mundial de Lámen Instantâneo (WINA, na sigla em inglês), consumiu cerca de 2 bilhões de pacotes em 2011.

O maior consumidor do lámen instantâneo é a China, com consumo de 42 bilhões, no mesmo ano, seguido pela Indonésia e depois o Japão, 3º da lista, com consumo aproximado de 5,5 bilhões.

Essa receita abaixo é para quem não tem tanto tempo, pois um bom Lamen ou Ramen demora horas ou até dias para ficar pronto.

Ingredientes:

• 1/4 cebola

• 4 dentes de alho inteiros

• 1 talo de cebolinha

• 4 fatias de gengibre

• 1 talo de salsão

• 7 colheres (sopa) de Sake Mirin

• 3 colheres (sopa) de Molho de Soja Sakura Light

• 3 colheres (sopa) de Óleo de Gergelim Kenko

• 1 colher (sopa) de Tempero para Sushi Kenko

• 2 colheres (sopa) de caldo de galinha em pó

• 1 colher (café) de sal

• Pimenta do reino a gosto

• 1 colher (sopa) de caldo de peixe em pó

• 20 g banha de porco

Ingredientes do Caldo:

• 3 xícaras (chá) de água

• 1 colher (sopa) de caldo de peixe em pó

• 1 colher (sopa) de Sakura Light

• 1 colher (café) de sal

• Pimenta do reino a gosto

• 2 colheres (sopa) da pasta

Montagem:

• 200g de macarrão para lamen cozido

• Cebolinha picada a gosto

• Kamaboko (massa de peixe) em fatias a gosto

• Ovo cozido cortado ao meio a gosto

• Wakame (alga) a gosto

• Moyashi (broto de feijão) a gosto

• Cebolinha queimada (cebolinha frita em um pouco de óleo) a gosto

Modo de preparo:

1. Para o preparo da pasta, bata no liquidificador todos os ingredientes com exceção da banha. Leve a mistura ao fogo, adicione a banha e ferva por 5 minutos, até que fique na consistência de uma pasta. Reserve.
2. Para preparar o caldo, aqueça a água, acrescente o caldo de peixe, o Sakura Light, o sal, a pimenta do reino e a pasta, misturando tudo até dissolver. Desligue o fogo e reserve.
3. Cozinhe o macarrão e coloque-o ainda quente em uma cumbuca funda, acrescentando o caldo. Para finalizar coloque cebolinha, kamaboko, ovo cozido, wakame e moyashi. Sirva imediatamente.

Também é possível acrescentar alguns acompanhamentos como alho triturado (torrado ou cru), gergelim branco torrado, gengibre em conserva e óleo de gergelim apimentado que complementam o sabor.

Lamens que provei nas melhores casas em São Paulo: Jojo Ramen, Momo Lamen, Lamen Kazu, Tonkotsu Barikote, entre outras.

São ideias de pratos para você montar a apresentação do seu Lamen.

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O Okonomiyaki, ao pé da letra, significa “o que você gosta” grelhado ou frito, por isso ele é tão popular no Japão, já que, consegue ser preparado com diversos ingredientes e atende a qualquer paladar. No Brasil é conhecido também como pizza ou panqueca japonesa.

Saiba as características de cada Molho de Soja: Tamari Vs Shoyu Tradicional

Molho de Soja Tradicional

O molho de soja tradicional é produzido ao cozinhar soja com trigo e outros grãos (numa proporção aproximada de 50/50), adicionando-o ao sal para fermentar, ele costuma ficar descansando um período razoável fermentando. Após a fermentação, essa mistura é pressionada para extrair o molho com uma coloração castanha escuro / avermelhado, costuma ser mais claro se for fermentação natural (ex. Shoyu Kikkoman ou Yamasa importados). Caso receba corante, fica com a coloração mais escura, normalmente os molhos de sojas nacionais (Sakura, Azuma (Tozan), Hinomoto, etc).

O molho de soja tradicional é mais fino, mais salgado, costuma ter Glúten e é um subproduto da soja, mas pode ter aditivos como milho, entre outros.

Tamari

O Tamari é um molho de soja diferenciado, ele é bastante recente no mercado brasileiro, mas é facilmente encontrado no Japão e nos Estados Unidos.

Não Contém Glúten

É um molho que não costuma possuir trigo na sua composição o que torna ele Gluten-Free, ou seja, sem adição de Glúten para alegria dos celíacos (aqueles que não podem consumir glúten). É uma ótima alternativa para quem não pode consumir o molho de soja comum por conter Glúten.

Ressaltamos apenas que é preciso tomar cuidado, pois nem todo molho Tamari é sem glúten, ele pode eventualmente conter um pouco de trigo dependendo da marca.

Neste sentido, sempre se atente ao que está escrito na embalagem do produto para evitar problemas.

Ingrediente da Culinária Japonesa

O Tamari é um molho genuinamente japonês, sendo que na sua origem era um subproduto do Missô (pasta de soja). Ele costuma ser um molho mais espesso, com sabor mais intenso, cor mais escura e menos salgado.

Processo Produtivo

O Tamari é o subproduto líquido que se forma ao produzir o missô (pasta de soja). Quando a soja é cozida para fermentar, pouco ou nenhum trigo é adicionado à mistura, o que torna este molho uma ótima alternativa para aqueles que têm intolerância ao glúten.

Como utilizar o Tamari?

Você pode utilizar o Tamari como um substituto ao molho de soja, o famoso shoyu japonês em todas as suas receitas. Utilize em saladas, espetinhos, vegetais salteados, carnes, entre outras finalidades.

Da mesma forma que os molhos tradicionais da Kikkoman, a versão sem glúten (Tamari Kikkoman) sofre um processo de fermentação inteiramente natural e não é menos versátil e delicioso que o shoyu original.

Espero que tenha gostado desta dica e recomendo experimentar o Tamari agora mesmo.

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